Senhores do campo,
Missa, caixão e mortalha.
Preparai, Senhores do Campo,
que a terra é de quem trabalha.
Cláudio Lopes, onde andará? Lembro bem das nossas conversas sobre arte no hall do 11º andar da Faculdade de Letras da UERJ. O trecho acima, de um poeta de quem não recordo o nome, infelizmente, lá das secas terras de Vitória da Conquista, interior baiano. Lá vão quase trinta anos... Mas nunca perdi aqueles versos, que perpetuaram em mim essa ideia da Bahia: o leito do rio exangue, os barquinhos adernados no curso ressequido das águas, quebradiço como biscoitos torrados.
Não poderia mesmo deixar de conhecer o berço do Brasil.
Aportai!
Mais ao Sul, beira do Atlântico!