segunda-feira, 30 de junho de 2014

Vale a pena viajar com a família de carro (1).


Você deve estar indagando se vale mesmo a pena passar horas na estrada, enfrentando trânsito, caminhões, motoristas imprudentes, estradas mal-conservadas, consumindo combustível, pagando pedágio, desgastando o veículo e ainda correndo o risco de ser multado pelos inúmeros radares espalhados por este país.

Não é melhor "viajar" de avião, cujas tarifas têm baixado bastante de preço nos últimos anos?

Viajar com a família (em nosso caso, pai, mãe e filha)é uma experiência única que aproxima, congrega, estabelece um sistema de cooperação e cumplicidade, de superação e, mais que tudo, cunha no espírito as alegrias e o prazer da vivência de cada viagem. Essa experiência imensurável é mais intensa quando viajamos de carro: a vidraça do veículo são janelas de observação detalhada, as portas são possibilidades de interagir com o ambiente que nos cerca. Olhamos, comentamos, documentamos, saímos do carro, dobramos à direita ou à esquerda, escolhemos o caminho a seguir, a localidade a conhecer, o restaurante para fazer a refeição, onde pernoitar, etc. Sentimos os ares de cada canto, e é possível tocar as árvores, a água do mar, conversar com um morador local, provar uma iguaria, visitar uma plantação de uva, degustar um vinho, tirar uma foto. Tal atividade é exercida durante a viagem. O meio de transporte deixa de ser apenas instrumento de deslocamento para integrar definitivamente a substância da viagem.

Isso não é possível de avião.

Quanto às condições de nossas rodovias, desde 1995 (data de início das concessões de manutenção das rodovias brasileiras) elas vêm melhorando muito. Rodovias importantes como a BR-116 e a BR-101 oferecem condições muito boas de tráfego. 

Durante todo o nosso trajeto, fazemos apenas duas ressalvas de más condições: 1) a BR-282, no trecho entre Lages (SC) e São José (SC), não duplicada e com inúmeras irregularidades, a despeito das diversas obras espalhadas pelo trecho, inclusive no trevo de Lages; e 2) o trecho urbano da BR-101 em Caraguatatuba (SP), também com o piso ruim.

Trânsito mesmo só enfrentamos em São Paulo, área urbana, de Guarulhos até a saída para a Régis Bittencourt (BR-116), evitável caso não passássemos ali em dia de semana no horário de ida para o trabalho. Foram três horas no trânsito, amenizadas com muita música, conversa e observação das localidades. Não conhecemos o Centro Velho e o Centro Novo da capital paulista, viagem que fica anotada para futuro atendimento.

No mais, atravessamos a Régis sem qualquer perrengue, parando quando queríamos, desfrutando de cada segundo e transformando os momentos abaixo em lembranças agradáveis:


Na divisa SC-PR.

Visitando o Estádio Arena (Curitiba).

Andando em Paraty (RJ).

Paradinha no Centro Histórico de Angra
 dos Reis (RJ)

É possível parar, sair, observar, fotografar,
respirar, relaxar a qualquer momento.

Não resistimos a esta paisagem. A natureza emoldura
as emoções, e às vezes se sobrepõe a elas.

A ajuda com a leitura da carta rodoviária. Ana foi uma
co-piloto admirável.

Além da fotógrafa oficial. Detalhe: todas as fotos
foram feita através
de um iphone.

Túnel sendo aberto nas obras de duplicação da Régis na
Serra do Cafezal (SP).

Paradinha em Juquiá (SP).


Sempre capaz de se distrair, rir, cantar, alegrar-se.
Um alento e um exemplo para nós durante
toda a viagem. Não poucas vezes ela dizia: hoje é
o melhor dia da minha vida!

Mangaratiba (RJ). Ana não resistiu à beleza
desta paisagem.

Ubatuba (SP).

Andando pelas ruas do Sul.

A árvore solitária dialoga com o poste e a
construção coloniais.

Época de Copa! Entrada do Museu Pelé, para inveja
de Maradona!

Ana Clara no telefone do lendário Café Paulista,
no Centro de Santos (SP).















domingo, 29 de junho de 2014

De Paraty: a terra dos Guaianás, até Niterói.


Chegamos a Paraty (RJ) por volta de 17h, exatamente sete horas de viagem de São Vicente (SP) até a terra dos Guaianás. Por coincidência, alguns historiadores contam que Paraty fazia parte da Capitania de São Vicente (1532), o ponto de onde partimos na última etapa de nossa viagem.

Como optamos por passar à BR-101 pelo Guarujá, tivemos que esperar pela balsa, o que nos tomou mais ou menos 40 minutos computados nas sete horas de viagem aqui relatatas.

Paraty é uma velha conhecida nossa. Unindo o antigo ao moderno, os rios ao mar, as cachoeiras às matas, a cidade oferece ao turista uma opção de lazer e descanso muito boa.

Há diversas pousadas e hotéis. Escolhemos ficar na Pousada Villagio, coladinha ao Centro Histórico, charmosinha, cuja diária em quarto triplo, com direito a café da manhã e piscina custa porvolta de R$250,00.

Fomos bem recepcionados, inclusive com um delicioso cafezinho.

Abaixo as fotos da pousada Villagio e da paisagem até Itaguaí.

Definitivamente, não tiramos qualquer foto durante a nossa passagem pela Avenida Brasil, no cruzamento com a Rio-Santo: péssimo piso, sem pintura, trânsito pesado...






Um trago na boa paratyana.


















Angra.









Usina Nuclear de Angra.


Mangaratiba.





Itaguaí.