quarta-feira, 23 de julho de 2014

Viajar de carro e o campismo.


A Copa do Mundo de Futebol 2014 teve a felicidade de acender a discussão sobre uma forma bastante antiga de viajar: o campismo. Felicidade porque põe em discussão a existência e a qualidade dos campings no Brasil.



Estrangeiros de diversas localidades, praticantes do campismo, aqui estiveram durante a Copa e foram recepcionados com uma estrutura campista inexistente, de um lado, ou de péssima qualidade, de outro. No primeiro caso, locais foram improvisados para receber esse tipo de viajante (sambódromos de SP e do RJ); no segundo caso, um grupo de campistas belgas enfrentou uma terrível precariedade num camping do CCB no Recreio dos Bandeirantes.

O MaCamp, site especializado no assunto (www.macamp.com.br), informa que as autoridades cariocas no ramo turístico nada sabem sobre camping, desconhecem completamente a história campista, os campings disponíveis, etc., talvez porque, de um lado, os campings são vistos pelos hoteleiros como um concorrente que precisa ser debelado e, por outro, o brasileiro não é adepto desta modalidade de viagem.

Então o que vimos foi um amontoado de estrangeiros sem locus adequado para a prática do campismo, reunidos de improviso em logradouros públicos e, de outro, um grupo de belgas no Rio de Janeiro que contratou os serviços daquele que é reputado um dos melhores campings do CCB, no Recreio dos Bandeirantes, dar entrada inclusive numa ação judicial de reparação civil contra o CCB, sentindo-se prejudicado e enganado diante das condições precárias do local.



De qualquer forma, autoridades do turismo carioca, quiçá de outros Estados, já pensam com mais carinho na existência de uma estrutura eficiente para receber esse tipo de turista, já para as Olimpíadas de 2016.

De qualquer forma, eu mesmo fui despertado para esta forma de viajar, com muito mais contato com a natureza. No próprio site MaCamp, andei colhendo informações sobre esta prática, e até solicitei um orçamento de um trailler em uma empresa de Santa Catarina. Também assisti a um vídeo interessante feito para os iniciantes no campismo, que pode ser visto em 

http://www.apolotrailer.com.br/#!videos/c4xu


Boa noite!

domingo, 20 de julho de 2014

Nosso amigo Marco Aurélio e sua Iveco.

Acabo de ler a reportagem de Vrum:

Praticamente dois anos na estrada.

Pai e dois filhos se aventuram por vários continentes com a proposta de conhecer vinícolas de todo o mundo.

Utilizando um motorhome adaptado Iveco Daily 70C16 Massimo , concluíram agora a empreitada com quase 100 mil quilômetros rodados por vários continentes.

O engenheiro e seus dois filhos. Experiência única.
                           

A reportagem completa pode ser lida 
em http://estadodeminas.vrum.com.br/app/noticia/noticias/2011/12/27/interna_noticias,45056/familia-mineira-percorre-o-mundo-em-um-motorhome.shtml



Iveco é um caminhão muito utilizado como motorhome.

Lembramo-nos de você, Marco Aurélio.

Nosso amigo Marco Aurélio, de Santos (SP), comprou um desses num leilão e pretende reformá-lo para viajar pelo mundo.

Confesso que torço por ele e sua família.

Quem sabe um dia a gente se encontre numas estradas dessas da Terra.

Tudo começa com um sonho.




O vídeo acima é do nosso canal (canal Aix Rizzo) no youtube, e retrata um trecho
de nossa roadtrip pelo Sul do país.
No detalhe, chegada a São Marcos (RS), descendo a BR-116
muito sinuosa.

sábado, 19 de julho de 2014

Viajar de carro com a família é intraduzível!

O que torna a experiência inesquecível está além dos lugares visitados, das paisagens fotografadas, das pessoas conhecidas pelo caminho. 

Está na impossibilidade de traduzir o que o coração é capaz de
sentir.

Quando for viajar com a família, o primeiro ingrediente do sucesso deve ser
o desejo de estar junto, compartilhar as emoções de mãos dadas, viver 
uma experiência além de material.

Ter a certeza de que o diário mais vibrante da viagem será escrito
dentro de nós.






















































segunda-feira, 14 de julho de 2014

Quanto gastamos com hospedagem?

Explicamos alhures (de repente vêm à cabeça essas palavras já velhas e encarquilhadas, só encontradas nos dicionários de arcaísmos ou da língua morta) que a nossa disposição para não dirigir à noite aumentou nossas despesas com hospedagens.

A questão do poder financeiro/econômico é bastante pessoal, porém muitas vezes a escolha de um hotel, pousada, hostel, etc. não está ligada propriamente ao poder de pagar, mas a um querer experenciar, vivenciar situações diferentes.

Expor aqui os valores de diária que decidimos pagar em nossa roadtrip funciona como mais um orientador para você que deseja fazer uma viagem dessas.

Pois bem, nosso itinerário foi este, passando por quatro Estados brasileiros.

O valor expresso abaixo refere-se a uma diária para dois adultos e uma criança de oito anos. As siglas ccm e scm significam respectivamente com café da manhã e sem café da manhã.

Deve-se observar que as diárias sofreram elevação com a Copa do Mundo de Futebol, época de nossa viagem.



São José dos Campos (SP) - Astro Hotel - R$179,00 *ccm

Curitiba (PR) - Ibis Curitiba Shopping - R$199,00 *scm (há vários cafés pela cidade, além da confeitaria holandesa em frente ao hotel, onde tomamos um café da manhã triplo por R$14,00!). 

Vacaria  (RS) - Pampa Hotel - R$230,00 *ccm

Nova Petrópolis (RS) - Ecorresort Vila Flor - R$280,00 *ccm Hotel Rothenburg - R$350,00 *ccm

São José (SC) - Hotel Werlich - R$159,00 *ccm

Curitiba (PR) - retorno - Hotel Nacional Inn - R$260,00 *ccm

São Vicente (SP) - Itararé Tower Bech - R$290,00 *ccm. É uma espécie de aparthotel.

Paraty (RJ) - Pousada Villagio - R$230,00 *ccm

Nacional Inn

Astro Hotel


Visão através do quarto do Ibs Curitiba Shopping

Ibis Curitiba Shopping


Indo embora do Ibis (PR) para o Pampa (RS)

A simpática Villagio (Paraty)

Café da manhã na Villagio

Villagio (RJ-Paraty)

Vila Flor (RS-Nova Petrópolis)

O Vila Flor

Visão da parte de trás da suíte do Vila

Parte de trás da suíte do Vila

Esta foto está fora de lugar. Momento em restaurante em Capão  Alto (SC).
Almoçamos nele duas vezes, mas não lembramos o nome.

Detalhe do Pampa (RS-Vacaria)

Detalhe do Vila (RS-Nova Petrópolis). Que bagunça!

Criança adora o que é simples. Área livre do Rothenburg (RS-Nova Petrópolis)

Rothenburg Hotel

Rothenburg

Visão do apart do Itararé Tower Bech (SP - São Vicente)

Entrada do Itararé

Visão lateral do apart do Itararé

Minicozinha do Itararé Tower Beach









sexta-feira, 11 de julho de 2014

Aldeia dos Imigrantes em Nova Petrópolis.

Não podemos deixar de prestar uma homenagem à Aldeia dos Imigrantes, considerada a maior atração turística da cidade. 

Fica num parque ambiental no centro do município, com um lago e uma aldeia bávara totalmente preservada, com suas casinhas, sua igreja, sua escola, seu banco cooperativo, sua ferraria,seu museu, seu salão de festas, etc. Logo na entrada também há uma feirinha de roupas e artesanato, além de barracas com comidas típicas.

Em nosso último dia na Serra Gaúcha, havia uma festa na Aldeia, com a presença inclusive do prefeito e da orquestra sinfônica oficial da cidade, além de vários grupos de música típica.

Se um dia você for a Nova Petrópolis, não deixe de visitá-la.
Vejam algumas fotos:












quinta-feira, 10 de julho de 2014

Noite na estrada.




Já à noite, na área urbana da Grande Florianópolis, começamos a observar
a beleza do litoral catarinense.

Não suportamos dirigir à noite. Sobretudo em estradas fora do perímetro urbano.
Enxergamos mal. Os faróis em sentido contrário funcionam como verdadeiros holofotes cegantes, e muitas vezes dirigimos apenas com a percepção dos limites da pista. 
Alívio quando atingimos a área urbana da Grande
Florianópolis.
Então, decidimos dirigir inicialmente apenas entre seis e oito horas por dia, pernoitando em alguma pousada ou hotel. Achamos isso mais seguro, embora tal fato aumente nossas despesas com hospedagem. Mas não conseguimos evitar a noite.
Como o tempo presumido de viagem (aquele do Google Maps) sofre diversas variações, desde o trânsito, obras, o clima, as condições da via, entre tantos outros, aconteceu que a noite foi surgindo à nossa frente, até que desceu completamente:

BR-282 por volta das 17h 30 min.
Quando a noite começou a cair sobre a BR-282 (SC), sentimos que não seria mais possível evitá-la...




BR-282 às 18h!

e seguimos assim até São José (SC).

Por que isso aconteceu? Por alguns motivos:

1º - Dirigimos mais devagar, entre 60 e 80 km, em razão sobretudo das péssimas condições da BR-282, de um engarrafamento em razão de obras, e também porque caímos na asneira de achar que não seria possível pegar noite na estrada num percurso de 464 km pela BR-116 e pela BR-282, com tempo presumido de cerca de 7h de viagem (Google Maps, sem trânsito);

2º - Saímos tarde de Nova Petrópolis (RS), às 9h20min. Seria mais prudente sair às 7h, mas fomos dormir tarde no dia anterior, para aproveitar a última noite na Serra Gaúcha, e acordar mais cedo foi impossível, ainda mais com criança;

3º - Demoramos mais nas paradinhas na estrada, sobretudo no restaurante Queijo e Cia., em Capão Alto (SC), BR-116, onde inclusive resolvemos almoçar. Depois, como se não bastasse, paramos na BR-282 para lanchar, saindo de lá quase às 17h. E a noite caiu estupidamente rápido na estrada (ver a última foto acima).

e depois, por volta de 19h30min, após enfrentarmos engarrafamento 
na própria BR-282
e na área urbana da Grande Florianópolis, 
check-in no Hotel Werlich.